
Renato iniciou sua carreira artística aos 24 anos, quando venceu um concurso na TV Ceará para trabalhar como "realizador" - uma espécie de diretor, redator e produtor de programas. Vídeo Alegre era o nome do primeiro programa feito por ele. Além de produzir e dirigir, Renato atuava para colocar em prática as esquetes que escrevia.

Apesar de ter participado de muitos outros programas humorísticos, Aragão nunca se esqueceria da fórmula utilizada em Adoráveis Trapalhões, e em 1970 estreia, ao lado de Dedé Santana e Mussum, o programa Os Insociáveis, na Tv Record.

Fundou, em 1977, a Renato Aragão Produções Artísticas Ltda., responsável pela produção de filmes, programas de televisão, vídeos e shows, dentre outros. Alguns desses filmes recebeu premiações estrangeiras, como Os Vagabundos Trapalhões e O Cangaceiro Trapalhão, no Festival Internacional de Cinema para a Infância e Juventude (Portugal), em 1984, e Os Trapalhões e a Árvore da Juventude, no III Festival de Cine Infantil de Ciudad Guayana (Venezuela), em 1993.
Recebeu, em 1980, o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro e, em 1982, o título de Personalidade Ilustre do Estado do Rio de Janeiro, ambos concedidos pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Em 1991, tornou-se representante especial do UNICEF e embaixador do mesmo órgão, em prol da infância brasileira. Foi condecorado chanceler da Ordem do Rio Branco, título concedido pelo MRE, em 1994. Nesse mesmo ano, foi agraciado com a admissão na Ordem Nacional do Mérito Educativo, no grau de oficial, por indicação do Ministério da Educação e do Desporto.

O grupo "Os Trapalhões" entrou para o Guinness Book, o livro dos recordes, em 1997, como o humorístico brasileiro que permaneceu por mais tempo em exibição na TV.
Renato Aragão encontra-se no seu segundo casamento, com a fotógrafa Lílian Taranto. Tem uma filha, Lívian (1999), com a atual esposa além de outros quatro filhos do primeiro casamento com Marta Rangel (1936) - com quem Renato viveu por 34 anos (1957-1991): Paulo (1960), Ricardo (1962), Renato Jr. (1968), e Juliana (1977).
Dois episódios marcantes evidenciaram o lado religioso de Renato Aragão: o humorista já escalou o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, para beijar a mão da estátua, um sonho que realizou no programa comemorativo de 25 anos, exibido no dia:27 de agosto de 1991, da formação dos Trapalhões, e fez uma caminhada de São Paulo a Aparecida, levando uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, para pagar uma promessa feita à santa, dias antes da exibição do projeto: Criança Esperança de julho de 1999.
