Primórdios
Na TV Record, o programa foi chamado "Os Insociáveis", o que desagradava Renato Aragão. Ao passar para a TV Tupi, ele fez com que o nome de "Os Trapalhões" se fixasse como sendo o do grupo. Ali, Os Trapalhões conseguiram maior audiência do que o sempre líder Fantástico. Mas a antiga emissora já apresentava muitas dificuldades financeiras, o que trouxe inúmeros problemas aos artistas.
Os Trapalhões mudaram, então, de emissora. Depois de dois especiais exibidos dentro da faixa de programação Sexta super, às 21h, em janeiro e fevereiro, Os Trapalhões estreou em 13 de março de 1977, aos domingos, antes do Fantástico. O programa apresentava uma sucessão de esquetes entremeados com números musicais, exibidos sem aparente conexão, exceto a presença dos próprios Trapalhões.
Um quadro mais longo, cheio de ação e diálogos, podia ser seguido por uma sucessão de gags visuais curtas e um quadro fixo como o Trapa-Swat, uma paródia do seriado americano SWAT. O diretor Augusto César Vannucci citava as chanchadas e a comédia pastelão como principais referências, mas não havia um formato pré-estabelecido.
Segundo Renato Aragão, qualquer ideia podia virar um esquete a qualquer momento. Ele conta que, certa vez, a caminho do estúdio, ouviu no rádio a canção Teresinha, de Chico Buarque. Achou que a letra – a história de vários amores do ponto-de-vista de uma mulher – daria um quadro para Os Trapalhões.
Ao chegar ao Teatro Fênix, onde era gravado o programa, escreveu ele próprio o esquete e, no mesmo dia, gravou uma espécie de videoclipe satírico no qual o quarteto interpretava os personagens da música. Foi a primeira de uma série de paródias de musicais que marcaram o humorístico. Também foram satirizados os cantores Ney Matogrosso, Sidney Magal, Gal Costa, Tony Tornado, entre outros.
Segundo Renato Aragão, qualquer ideia podia virar um esquete a qualquer momento. Ele conta que, certa vez, a caminho do estúdio, ouviu no rádio a canção Teresinha, de Chico Buarque. Achou que a letra – a história de vários amores do ponto-de-vista de uma mulher – daria um quadro para Os Trapalhões.
Ao chegar ao Teatro Fênix, onde era gravado o programa, escreveu ele próprio o esquete e, no mesmo dia, gravou uma espécie de videoclipe satírico no qual o quarteto interpretava os personagens da música. Foi a primeira de uma série de paródias de musicais que marcaram o humorístico. Também foram satirizados os cantores Ney Matogrosso, Sidney Magal, Gal Costa, Tony Tornado, entre outros.
15 anos dos Trapalhões (1981)
Foi nesse contexto de ampla aceitação que o grupo comemorou 15 anos de existência, com o especial Os Trapalhões – 15 anos, exibido em julho de 1981, no primeiro domingo do mês, durante oito horas, com a participação de quase todo o elenco da TV Globo, jornalistas e músicos convidados.
O especial também serviu para divulgar a campanha em favor dos portadores de deficiência visual, promovendo a doação de córneas e de bolsas de emprego em todo o país.Nesse ano, sob direção de Adriano Stuart e redação de Gilberto Garcia, Os Trapalhões já tinha um público notoriamente infantil e foi nessa época que o quarteto alcançou grande repercussão, principalmente depois dos sucessos que fizeram no Festival de Berlim. Tanto o público quanto os críticos passaram a ver os quatro integrantes do grupo como os principais representantes nacionais da comédia infanto-juvenil.
No mesmo ano, o programa exibiu um especial de quinze anos que ficou quase oito horas no ar, com onze quadros e uma campanha em favor dos deficientes físicos.
Plateia
Os Trapalhões passou a contar com uma plateia presente às gravações no Teatro Fênix, a partir de 1982, quando o programa era dirigido por Oswaldo Loureiro. Os esquetes eram encenados como se fosse um programa ao vivo, com o mínimo de pausa para a mudança de cenários e figurinos. As constantes improvisações do grupo se tornaram ainda mais frequentes diante de um público que parecia adorar o espírito anárquico dos comediantes.
Mais tarde, os “cacos” que resultavam em erros e forçavam a equipe a ter que refazer as cenas – em boa parte das vezes porque o elenco se perdia em gargalhadas descontroladas – passaram a ser exibidos em edições especiais do programa no final do ano, tamanho sucesso faziam aos olhos da plateia.
Em 1983, o programa passou a ser dirigido por Gracindo Júnior e redigido por Carlos Alberto da Nóbrega. Gracindo Júnior imprimiu um formato diferente a cada semana, sem fugir do humor característico dos Trapalhões. Assim, em um domingo o programa podia adaptar comédias teatrais; em outro, se transformar num show circense e, no seguinte, apresentar os tradicionais esquetes isolados.
Separação
O programa passou por um período delicado quando os Trapalhões decidiram se separar. Dedé, Mussum e Zacarias romperam com a Renato Aragão Produções, empresa que cuidava dos negócios do grupo, formaram sua própria empresa e optaram por seguir sozinhos na carreira cinematográfica e deixar o programa. A separação durou cerca de seis meses, período em que Renato Aragão estrelou sozinho o programa.
No final de 1983, por iniciativa própria, os humoristas decidiram voltar com o quarteto. Depois do período de afastamento, que Renato Aragão passou a chamar de “férias conjugais”, Os Trapalhões voltaram em grande estilo no domingo, dia 25 de março de 1984, num programa que contou com a participação de Chico Anysio.
Em um cenário todo branco, exceto por alguns esparsos elementos de cena – uma árvore e alguns soldadinhos de chumbo, vivamente coloridos –, o comediante contou a história dos Trapalhões para uma pequena plateia formada por Simony, a apresentadora da Turma do Balão Mágico; Isabela Bicalho, a Narizinho do Sítio do pica-pau amarelo; e Gabriela Bicalho, atriz mirim do elenco da novela Champagne (telenovela).
Ilustrando a fala de Chico Anysio, imagens de arquivo relembraram o início da carreira do grupo, seus sucessos no cinema e momentos marcantes na televisão. Em seguida, Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum e Zacarias entraram em cena, trajando smokings e, emocionados, se reapresentaram para o seu público.
1984, 1985 e 1986
Um dos quadros, Jabagnum – sátira ao seriado policial Magnum, exibido pela TV Globo – tinha várias sequências em que Didi corria pelas ruas do Rio de Janeiro envergando camisa havaiana e bigode iguais aos de Tom Selleck, astro do seriado. Em 1985, Didi, Dedé, Mussum e Zacarias foram gravar nos Estados Unidos uma série de 14 episódios que foi exibida a partir de abril, no bloco final do programa. A série mostrava os Trapalhões envolvidos em confusões e perseguições pelas ruas de Los Angeles.
A partir de 1986, Com direção geral de Walter Lacet,o programa começou a focar mais o público infantil, com quadros direcionados para essa faixa etária e uso dos efeitos especiais. Em agosto do mesmo ano, Carlos Manga passa a dirigir o programa, fazendo quadros mais curtos e interligados uns aos outros.
Novas mudanças
Os Trapalhões passou por uma reformulação em março de 1986, quando Walter Lacet assumiu a direção do programa. A principal novidade foi a criação de quadros dirigidos especificamente para crianças. Embora fosse um humorístico bastante abrangente, o programa sempre teve grande apelo junto ao público infantil, com uso freqüente de efeitos especiais. Renato Aragão classifica seu humor como primordialmente simples e de fácil assimilação. Outra mudança foi a diminuição do número de esquetes independentes em favor de quadros que reuniam Didi, Dedé, Mussum e Zacarias. Atores do elenco da TV Globo que, em geral não costumavam aparecer em humorísticos, foram convidados especiais do programa.
Em agosto, Carlos Manga assumiu a direção. O número de gravações externas aumentou e os esquetes, agora mais curtos e rápidos, passaram a ser interligados. Dedé Santana passou a ser também co-diretor. A equipe de redação nessa época contava com Geraldo Alves, Gugu Olimecha, Expedito Faggioni, Humberto Ribeiro, Emanoel Rodrigues, além do próprio Renato Aragão e Celso Magno, o bahiaco, que era também o dublê de Renato Aragão nas cenas perigosas. Carlos Alberto da Nóbrega e Roberto Silveira assinavam a redação final.
20 anos de gargalhadas e alegrias
No Domingo, dia 28 de dezembro de 1986, os Trapalhões comemoraram 20 anos de carreira com um programa especial dedicado à Campanha do Menor Carente, que marcava o início de uma série de campanhas que levaria ao ar pela TV Globo no decorrer do ano seguinte.
Transmitido ao vivo do Teatro Fênix, O Especial 20 Anos Trapalhões – Criança Esperança foi ao ar às 11 da manhã e se estendeu por nove horas. Em cada um dos seus 28 blocos, fazia-se um balanço das doações da campanha e eram exibidas vinhetas sobre os direitos das crianças, entrevistas com convidados e documentários sobre experiências de apoio e recuperação de menores de rua. A partir de então, a TV Globo passou a exibir anualmente o especial Criança Esperança. O Especial do 1º Show do Criança Esperança foi dirigido por Victor Paranhos e supervisionado geralmente por Walter Lacet.
Transmitido ao vivo do Teatro Fênix, O Especial 20 Anos Trapalhões – Criança Esperança foi ao ar às 11 da manhã e se estendeu por nove horas. Em cada um dos seus 28 blocos, fazia-se um balanço das doações da campanha e eram exibidas vinhetas sobre os direitos das crianças, entrevistas com convidados e documentários sobre experiências de apoio e recuperação de menores de rua. A partir de então, a TV Globo passou a exibir anualmente o especial Criança Esperança. O Especial do 1º Show do Criança Esperança foi dirigido por Victor Paranhos e supervisionado geralmente por Walter Lacet.
O quarteto ainda se tornou parte integrante do elenco do extinto programa de rádio "A Turma da Maré Mansa", transmitido pela Rádio Globo. Nesse ano o novo quadro fixo, Quartel Trapalhão foi criado e tornou-se um grande sucesso. Os soldados eram o quarteto, além de atores que participavam e provocavam o Sargento Pincel, interpretado por Roberto Guilherme.
Sem Zacarias
No dia 18 de março de 1990, Zacarias morreu de insuficiência respiratória, antes mesmo de iniciar a temporada do programa daquele ano. Segundo Renato Aragão, o impacto da morte do companheiro por pouco não representou o fim do grupo. Ele conta que, uma vez decidido que eles continuariam a trabalhar como forma de homenagear a memória de Zacarias, a estrutura d'Os Trapalhões precisou ser reinventada de forma a suprir a ausência do amigo. De fato, o programa que foi ao ar naquele ano, com direção geral de Wilton Franco e supervisão de criação de Chico Anysio, trouxe mudanças significativas.
O humorístico passou a ser dividido em duas partes. A primeira apresentava shows musicais e esquetes de humor em que Didi, Dedé e Mussum contracenavam com vários comediantes convidados. No mesmo ano, fazia a sua estreia no programa o cantor Conrado, que era o galã do grupo e ficou por três anos e 9 meses no programa, além da sua atual mulher, a ex-Paquita Andréia Sorvetão.
A segunda parte trazia sempre uma aventura passada no Trapa Hotel. Um estabelecimento meio decadente que tenta a todo custo se manter apesar das confusões do gerente Didi, do secretário de esportes e lazer Dedé e do segurança Mussum. Os demais funcionários eram Divino (Jorge Lafond), Sorriso (Tião Macalé) e o diretor Batatinha (Roberto Guilherme). A atriz mirim Duda Little tinha participação no quadro como filha adotiva e melhor amiga de Didi. Criado pela cenógrafa Leila Moreira, o cenário do Trapa Hotel - construído no Teatro Fênix – tinha dois andares, elevador panorâmico e porta de entrada giratória.
O Trapa Hotel continuou a ser exibido em 1991, mas a primeira parte do programa sofreu mudanças. O palco do Teatro Fênix se transformou em um bairro típico de uma grande metrópole, com prédios altos, letreiros em néon, becos escuros, carros passando e muita fumaça.
Nesse cenário, cantores se apresentavam e novos quadros fixos, como a Oficina dos Picaretas e O Filho do Computador , eram encenados. Esquetes com alguns personagens que haviam aparecido no ano anterior, como o anão Ananias, feito por Renato Aragão, também foram feitas. E, pouco depois, a onda do rap tomou conta do grupo, que dançava e brincava com o estilo de música época.
Nesse cenário, cantores se apresentavam e novos quadros fixos, como a Oficina dos Picaretas e O Filho do Computador , eram encenados. Esquetes com alguns personagens que haviam aparecido no ano anterior, como o anão Ananias, feito por Renato Aragão, também foram feitas. E, pouco depois, a onda do rap tomou conta do grupo, que dançava e brincava com o estilo de música época.
Em julho, para celebrar os 25 anos dos Trapalhões, a TV Globo apresentou uma programação especial, com 25 horas de duração, durante a qual foram lançadas campanhas de conscientização sobre os direitos da criança, com arrecadação de donativos para as obras da Unicef. O 6º Show Especial do programa Criança Esperança teve apenas 6 horas de duração.
As comemorações tiveram início no sábado, dia 27, a partir de uma matéria do Jornal Nacional, seguida de flashes ao vivo do Teatro Fênix. No dia 28, a programação teve início às 7 horas com a missa celebrada ao vivo pelo cardeal D. Eugênio Salles e terminou no fim da noite, no Teatro Fênix, com a despedida e o agradecimento dos Trapalhões ao público. O Especial Festa da Amizade - 25 Anos Trapalhões teve direção de Wilton Franco e Maurício Sherman e direção geral de Aloysio Legey e Walter Lacet.
Em março de 1992, foi estreada a "A Vila Vintém", que mostrava histórias passadas em uma rua de subúrbio, além da "Agência Trapa Tudo". Didi era o vagabundo "Bonga", personagem que já havia interpretado em filme dos anos 1970, e acolhia a menina "Tininha" (Alessandra Aguiar), fugida de um orfanato. Dedé era o dono de uma oficina e Mussum o mordomo de uma casa rica.
Inovações
Com a missão de renovar a linguagem d'Os Trapalhões, José Lavigne assumiu a direção geral em 1993 e promoveu modificações radicais no programa. A plateia foi abolida e os esquetes deixaram de ser pontuados pelas risadas da claque. A primeira parte do programa trazia esquetes variados em que Didi, Dedé e Mussum contracenavam com o elenco do ano anterior.
Alguns desses esquetes eram fixos, como "Os piratas", em que os Trapalhões, caracterizados como os próprios piratas, apareciam nas situações mais inusitadas. Bastava Didi mencioná-la para aparecerem repentinamente uma multidão de piratas para atacar todos os presentes na cena. A origem do quadro deu-se devido à frase "ooos pirata!", que Didi repetia várias vezes na temporada de 1993.
Outros quadro, chamado "O Mestre", era pronunciado do mesmo jeito: "ooo mestre!" e se passava em um templo onde Mussum era um velho mestre chinês e Didi era Bruce Lindo, seu aprendiz. A redação final era de João Motta, a colaboração foi de Casseta & Planeta, Urgente!, os diretores assistentes eram Márcio Trigo e Paulo Aragão e a direção geral coube a José Lavigne.
A segunda parte do programa, era dedicada à comédia "Nos cafundós do brejo". Com uma linguagem entre o sitcom e as histórias em quadrinhos, o quadro mostrava o cotidiano de Zé do Brejo, personagem de Renato Aragão, e sua vida numa fazenda caindo aos pedaços. No elenco também estavam Alessandra Aguiar, Sérgio Mamberti, Chico Diaz, Letícia Spiller e Roberto Bomtempo.
Sem Mussum
Em 29 de julho de 1994, quando Mussum morreu, em decorrência de problemas no coração, Renato Aragão conta que achou que sua carreira havia chegado ao fim. Depois de prosseguir durante um tempo, o humorista decidiu parar de gravar o programa, que começou a exibir apenas reprises. Eram versões compactas de 25 minutos, exibidos de segunda à sexta, às 17h, com os melhores momentos dos Trapalhões desde a estreia em 1977. A direção era de Fernando Gueiros, com supervisão geral de Maurício Sherman.
Os Trapalhões só voltou ao ar em 1995, exibido nas tardes de domingo e dirigido por Paulo Aragão Neto, filho de Renato Aragão. Nessa fase, as reprises dos melhores momentos continuaram a ser apresentadas no programa. Em um cenário idealizado por Leila Moreira – um palco fixo de 360°, cercado pela platéia e com um fundo composto por um telão com nove telas planas e mais 25 monitores, que faziam uma moldura em torno das telas –, Didi e Dedé organizavam brincadeiras com a plateia e recebiam artistas convidados, com quem comentavam os esquetes e relembravam suas participações no programa.
A função de recepcionar os convidados também cabia às Didicas, duas assistentes de palco vividas por Terezinha Elisa e Roberto Guilherme. As Didicas também participavam das gags com os Trapalhões e apresentavam coreografias entre um quadro e outro. O figurino da dupla era temático, idealizado por Lulu Areal de acordo com os convidados do programa. Já Renato Aragão e Dedé Santana trajavam um figurino sóbrio, diferente de todos os que já usaram no programa. No encerramento, manteve-se a tradição de se mencionar as campanhas da Unicef em prol das crianças carentes.
Em julho, o programa estreou o quadro Plantão Trapalhão, no qual Alessandra Aguiar apresentava entrevistas curtas feitas com personalidades, transmitidas através do telão, e contracenava com Renato Aragão no palco. Em agosto, o programa ainda apresentou novas mudanças: Didi e Dedé estrelavam versões bem-humoradas de clássicos infantis e esquetes com a participação de humoristas como Tom Cavalcante e Eliezer Motta, entre outros. Mas nesse mesmo mês, Os Trapalhões deixou de ser transmitido.
30 anos de grandes alegrias
Em 1996, o 11º show do programa Criança Esperança homenageou os 30 anos do grupo humorístico Os Trapalhões, representados por Didi, Dedé e Sargento Pincel. O especial reuniu parte do elenco da Tv Globo e diversos artistas da música brasileira. Além de apresentarem o show, Renato Aragão e Dedé Santana, fizeram um esquete para relembrar os velhos tempos, e ganharam os parabéns com um grande bolo trazido pelos atores Marcos Frota e Suzana Vieira. O humorístico Os Trapalhões continuou sendo exibido através de reprises diárias e foi extinto da programação da Tv Globo, definitivamente, em 2000.
A volta de Didi e Dedé
Dedé reergueu sua parceria com Didi no programa de televisão "A Turma do Didi", dirigido por Guto Franco. O episódio foi transmitido no domingo,dia 22 de junho de 2008 e, após os momentos de nostalgia e brincadeiras entre a equipe técnica, que confirma que Didi ficou à vontade ao trabalhar com Dedé, o elenco surpreendeu-os com bolo e festa pela presença do humorista novamente na trupe.
Foram mais de dez anos de distância na televisão, mas a amizade, dizem eles, continua a mesma. Apesar de toda a alegria do reencontro, nenhuma menção ao extinto Os Trapalhões foi feita. "Reviver o passado é muito duro para nós dois. Não podemos fazer nenhuma referência; foi uma época de ouro, agora é outro trabalho, novos tempos", explica Aragão, o Didi. Comenta-se que a Globo resistiu mas sem nunca recusar a possibilidade dos últimos integrantes trabalharem juntos novamente. Para os antigos fãs da série, este acontecimento marcou um real acordo entre os dois "trapalhões" remanescentes.